sexta-feira, 22 de julho de 2011

Ao maior Carpalhoso de todos...





Não há um dia que não me lembre de você...
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O senhor meu Portuga, foi definitivamente a perda mais difícil que já tive.
Sinceramente, cá entre nós, agora que o senhor já conhece as verdades do meu coração, sei que sabes que eu não imaginava que seria tão difícil...
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E esse é o maior peso que carrego, pois perdi muito tempo da minha vida esquecendo de lhe dizer o quanto eu te amava e o quão importante foi para mim...

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Lembro-me da época de criança em que eu morei um tempo na sua casa com a vovó... Do jeito bem particular de demonstrar carinho, das vezes em que o senhor cobrava da minha avó que fizesse a comidinha e as guloseimas “Para Éxta menina”...
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Tudo... São tantas lembranças que ainda me impedem de acreditar que eu o perdi, ao menos por


enquanto...
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Sei que estás em um bom lugar, sei que ainda está se recuperando... Compreendo e acredito nos meus sonhos, mas a saudade é tanta que às vezes (nem tão às vezes assim), ainda choro de saudade...
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Queria tanto que o senhor aparecesse para mim, ao menos pra dizer que está tudo bem por aí, pra que eu consiga ficar mais tranquila, mas sei que ainda não é hora, não é mesmo? E eu aceito e respeito o tempo de Deus... Assim como tive que aprender a respeitar o momento de o senhor partir...
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Só queria dizer que eu o amo MUITO... E por favor, me perdoe por não ter lhe dito isso há muito mais tempo!